Século XVIII

Casa e Capela de Nª Srª do Carmo Séc XVII / XVIII

Entre 1527 e 1758, a população de Vila Verde aumentou de 13 para 114 pessoas. Isso pode ser constatado numa consulta às Memórias Paroquiaisdaquele ano do século XVIII. O Marquês de Pombal, ao pedido que fez aos padres de todas as paróquias do reino, recebeu do padre de Tourais, freguesia a que esta terra sempre pertenceu, a informação de que “Vila Verde está situada em campo e com capela de Santo António…” e que a população era constituída pelas citadas 114 almas.

Capela de Santo António e coreto Antes dos trabalhos de reconstrução de 2010

De acordo com Antenor Santos, autor da obra, Capela de Santo António – Vila Verde – Seia, 1732 a 2010, o templo que está situado no largo, no coração da aldeia, foi restaurado e ampliado no ano de 1732. Até aí existiria, no mesmo sítio, uma pequena ermida que, no período áureo que todo o país viveu (época da chegada do ouro do Brasil), foi ampliada para o que ainda hoje pode ser apreciado: uma capela muito bonita decorada com um retábulo central do período barroco. Trata-se do altar mor em talha dourada, no estilo barroco nacional, que, após o restauro levado a cabo no ano de 2010, mostra toda a sua magnificência, o que, só por si, merece uma visita por parte, sobretudo, dos apreciadores de arte sacra.

Curioso é o facto de tão poucos habitantes terem conseguido realizar tal feito. A capela de Santo António serviria, na época, uma comunidade das apenas referidas 114 almas, o que talvez já fizesse prever o desenvolvimento que Vila Verde viria a sofrer algum tempo depois.